Outro treinador de alto nível junta-se à SLAR
O argentino Emiliano Bergamaschi será o Head Coach da franquia brasileira na Superliga Americana de Rugby (SLAR), que também confirmou a contratação de quatro jogadores vindos da Argentina.
O argentino Emiliano Bergamaschi será o Head Coach da franquia brasileira que participará da segunda temporada da Superliga Americana de Rugby, torneio que começa no dia 16 de março e vai até 15 de maio. Além disso, ele irá reforçar a comissão técnica dos Tupis, que continuará sob o comando de Fernando Portugal.
Com vasta experiência no rugby, Emiliano começou como jogador no Estudiantes de Paraná, na província de Entre Ríos. Ele também atuou pelo Atlético del Rosario, e profissionalmente no Bristol Bears e nos Saracens, ambos da Inglaterra, e representou os Pumas como um dos pilares em um test-match no ano de 2001.
Em 2008 iniciou a carreira de treinador, tendo feito parte da comissão técnica dos Pumas durante a Copa do Mundo de 2015, como assistente do Head Coach daquela equipe, Daniel Hourcade, que atualmente é Gerente de Alto-Rendimento da Sudamérica Rugby.
Sobre a sua chegada ao Brasil para ser o Head Coach da franquia que vai disputar a Superliga Americana de Rugby, Emiliano Bergamaschi destacou que “é uma grande honra e uma grande responsabilidade, tudo ao mesmo tempo. Desde que se cogitou a possibilidade, soube que teria o apoio da minha família. Isso é vital para poder enfrentar qualquer projeto”.
“O Brasil tem um potencial enorme; tem os recursos humanos, a estrutura e a decisão, mas, acima de tudo, possui metas muito importantes pela frente. Temos um grande desafio e um trabalho enorme para todos nós que constituímos essa comunidade do rugby no Brasil”.
“Este trabalho terá que refletir em curto e médio prazos, e a franquia será a ferramenta fundamental para o desenvolvimento da equipe e dos jogadores”.
Bergamaschi, que é consultor de Alto-Rendimento da Sudamérica Rugby há dois anos, acrescentou: “Vamos trabalhar muito duro, junto com o resto da equipe; é disso que se trata, todos contribuem, todos participam. No meu caso terei uma responsabilidade maior nas decisões, mas só isso.”
“Temos uma excelente comissão técnica, com enorme capacidade e muita paixão. Também temos jogadores com potencial para enfrentar os desafios que temos pela frente. Estou convencido de que todas essas peças vão funcionar de maneira adequada antes do primeiro treino. Na verdade, eles já estão fazendo isso”.
Após a Superliga, o Brasil concentrará o seu rugby nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2023.
Jogadores de qualidade como reforços
Após o draft realizado há uns dias entre os representantes de cinco das equipes que vão disputar a SLAR, quatro jogadores da Argentina virão para a franquia brasileira como reforços para o torneio. Eles são: desde Rosário, o abertura Franco Giúdice (GER - Gimnasia y Esgrima de Rosario); de Santa Fé, o terceira linha e ex-Pumita, Manuel Bernstein (CRAI - Club de Rugby Ateneo Inmaculada); e, por fim, os cordobeses: o fullback Marco de Sanctis (Palermo Bajo) e o primeira linha Santiago Grippo (Urú Curé).
Para Mariana Miné, CEO da Confederação Brasileira de Rugby, ter uma franquia brasileira na competição é fundamental para a escalada do rugby do país ao mais alto nível da modalidade.
“A SLAR terá um papel fundamental no crescimento do rugby no Brasil. Os jogadores terão a chance de disputar mais partidas de alto nível e estarão cada vez mais preparados para brigar por uma vaga na Copa do Mundo”, explicou.